Apesar de ressaltar que os grupos mais vulneráveis ao Coronavírus incluem as pessoas mais velhas ou com doenças pré-existentes o diretor-geral da OMS – Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, informou nesta segunda 16/03 que foram registradas mortes de crianças devido ao Covid-19. Até esta segunda a OMS não havia divulgado morte de crianças pelo novo Coronavírus, mas o dirigente alerta
– Esta é uma doença muito séria. Embora a evidência que temos sugira que aqueles com mais de 60 anos correm maior risco, jovens, incluindo crianças, já morreram – informou Adhanom Ghebreyesus.
Destacando que de acordo com relatórios não houve transmissões em lugares tipicamente frequentado por crianças, como escolas, a diretora técnica da OMS, Maria Van Kerkhove ratificou já ter presenciado a morte de crianças devido a infecção, “não podemos dizer universalmente que é leve em crianças. Então é importante que protejamos as crianças como uma população vulnerável” – aconselhou a diretora técnica da OMS.
o diretor-geral Tedros Adhanom Ghebreyesus ratificou a necessidade de medidas de distanciamento social (fechamento de escolas, trabalho remoto e suspensão de eventos, entre outros), devido a rápida progressão de mortes pelo mundo e a OMS afirma que testes em larga escala para cada caso suspeito ainda são a melhor alternativa para conter a disseminação do vírus.
– Apesar de não sabermos ainda é a extensão da infecção assintomática em crianças, porque não temos o resultado de enquetes sorológicas – observou a diretora Maria Van Kerkhove .
Os diretores da OMS recomendaram que todos os casos, até os leves, sejam isolados em centros de saúde, mas reconhecem que é difícil pois muitos países não tem capacidade, neste caso devem priorizar os pacientes idosos e com doenças pré-existentes
– Teste, teste, teste. Teste todo caso suspeito. Se for positivo, isole e descubra de quem ele esteve próximo. Não se consegue combater um incêndio com os olhos vendados, você não consegue parar essa pandemia se não souber quem está infectado – alertou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor da OMS.
