Saúde & Bem Estar

Terceira Idade em alerta máximo

Idosos são principal grupo de risco do Coronavírus, em especial no outono, estação que já é perigosa para eles

O Coronavírus apavora todos no planeta, mas tem sido especialmente letal para os idosos – a média de idade dos infectados no mundo todo é de 63 anos. No Brasil a crise chega em uma estação que já é tradicionalmente perigosa para eles: o outono. Eles (e as crianças) são os que mais sofrem com essas alterações climáticas, uma vez que o funcionamento de seu organismo já não é tão eficiente. Uma preocupação que só aumenta em tempos de Coronavírus.

“A família tem papel fundamental no processo. Fazendo compras, pagando contas, garantindo o isolamento etc. Mas não é só isso. Apesar de ser fundamental para preservar a saúde física, o isolamento é especialmente cruel com os idosos, que precisam ainda mais de calor humano nessa fase da vida”, explica a geriatra Yara Dantas.

“Por isso temos que substituir a presença física pela virtual, com chamadas de vídeo, mensagens de carinho e atenção, enfim alternativa para reduzir a sensação de abandono, que pode ser extremamente danosa”, explica.

Cuidados – Além do Coronavírus, os principais perigos são as doenças respiratórias e alergias. Isso além das dores reumáticas. “Nesse período a alimentação deve ser uma preocupação ainda maior, assim como se hidratar e manter os ambientes os mais limpos possíveis”, explica Yara, especialista em Geriatria e Nutrologia.

A higiene pessoal também deve ganhar especial cuidado. Isso além de ficar atento aos sinais de inflamações como laringites, sinusites e faringites, por exemplo.

“Quanto mais bem alimentado e hidratado a pessoa estiver menor a chance de ser acometida por essas doenças. Outra dica é evitar lugares mal ventilados, com grande aglomeração de pessoas”.

Como a incidência de raios solares no Outono é bem menor, o que prejudica a síntese orgânica da vitamina D, é importante aproveitar os momentos de sol. “Pelo menos 15 minutos pela manhã (nas janelas, varandas, quintais, é claro) farão com que os ossos fiquem mais fortes. Uma alternativa é o uso de suplementação ou consumo de alimentos que estimulem a produção de vitamina D. Mas sempre consultando um especialista”, explica Yara. 

Fotos: Carla Josephyne

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Redação Rio Notícias

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