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Paes desapropria GAMA FILHO e administradores da massa falida comemoram

Por meio de rede Social Eduardo Paes anunciou na segunda, 05/04, que assinou um decreto desapropriando o campus da falida Universidade Gama Filho, na Piedade, Zona Norte do Rio. O prefeito acrescentou que através de uma parceria com a FECOMÉRCIO-RJ o objetivo é criar “um grande centro de ensino e conhecimento” no local.

A UNIVERSIDADE GAMA FILHO fechou as portas em 2014 após decretar falência deixando funcionários, colaboradores e cerca de 9.000 alunos com prejuízo e muitas pendências documentais. Ao longo dos anos o local na Rua Manoel Vitorino, Piedade, Rj, foi abandonado, depredado, roubado e virou moradia de desocupados ou drogados. Inclusive com risco de propagação de doenças com suas piscinas abandonadas.

A notícia da desapropriação é benéfica não só para a comunidade como para os credores

A universidade, segundo quem conviveu com o fim de um dos maiores centro de ensino, pesquisa e excelência em educação, começou a cair de qualidade graças aos herdeiros do saudoso Ministro Gama Filho, que logo depois, passaram ao Grupo Galileo, o qual de acordo com ex-funcionários e professores,  tomou atitudes que acabaram com a Universidade

Em nota, os administradores judiciais da massa falida dizem que a notícia da desapropriação trará benefícios tanto para a comunidade como para credores.

“É com otimismo que tomamos conhecimento hoje do decreto do prefeito Eduardo Paes sobre a desapropriação do campus da antiga Universidade Gama Filho na Piedade. Durante anos travamos uma luta judicial para conseguir trazer para a massa falida o campus de Piedade, o que ocorreu apenas no mês passado. A notícia da desapropriação é benéfica não só para a comunidade que terá finalmente o prédio novamente ocupado, como para os credores que foram prejudicados com a falência que atingiu a Universidade Gama Filho. Com o pagamento do valor do imóvel, trabalhadores, fornecedores e ex-alunos poderão finalmente receber seus direitos. Devolver àquele prédio sua função voltada para para o ensino é uma notícia que nos enche de esperança. A educação sempre foi a maior indutora da economia e da promoção da justiça social” – diz a nota assinada por Gustavo Licks, Cleverson Neves e Frederico Ribeiro.

 

 

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