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A perigosa indústria farmacêutica

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Precisamos entender a indústria farmacêutica como uma empresa mercadológica, preocupada em obter lucros. A partir desta ideia podemos analisar criticamente o seu comportamento perigoso, não somente por colocar a vida de pessoas em risco, mas pelas diversas pessoas que foram sacrificadas ao longo da história.


A farmácia tem uma ”parceria com as doenças”, pois depende delas para acumular riqueza e poder. As drogas desenvolvidas não tem a intenção de prevenir, curar ou erradicar doenças, mas sim intervir na saúde de bilhões de pessoas com comprimidos que camuflam os sintomas, que não tratam as causas, geram dependências e efeitos colaterais. O objetivo é monopolizar os medicamentos patenteados que não curam, na grande maioria são ineficazes e tóxicos, causando doenças e mortes.


Desde o início da sua formação a Indústria farmacêutica (IF) faz vítimas. Houve um tempo em que presos de guerra eram usados como cobaias e muitos morreram. Posteriormente isso se tornou outro comércio, pessoas desfavorecidas pela falta de informação e pela pobreza, recebiam dinheiro para testar drogas. Uma empresa responsável por tantas negligências e pelo genocídio histórico não está interessada na saúde e bem estar da humanidade. Que você possa levantar agora a possibilidade de existir a cura para algumas doenças, inclusive o câncer, e isso não ser informado, porque não há interesse. Quanto vale milhares de vidas? Trata-se de bilhões envolvidos e uma fonte “inesgotável” de lucros.


Além disso, existe uma relação estreita entre a indústria farmacêutica e a classe médica. Os médicos ganham convite para viagens com a família em hotéis de luxo no mundo todo, brindes e produtos eletrônicos, jantares, tudo em troca de parcerias com laboratórios. O assédio aos médicos já começa nas universidades. A faculdade de medicina foi controlada pela farmácia, porque os laboratórios investem muito dinheiro nas pesquisas e na produção de novas drogas. Com isso, entendemos que o médico não tem uma autonomia no uso da medicina, afinal ele só aprendeu a trabalhar com remédios.

Mas nem sempre a medicina foi assim. No século XIX várias faculdades ensinavam técnicas de curas naturais como naturopatia, homeopatia, medicina com ervas. Essas aplicações levam o ser humano a se equilibrar energética e fisicamente. Mas após determinada época, mais ou menos no começo do século XX, as empresas farmacêuticas começaram a financiar as faculdades, fazendo doações e investindo nas pesquisas, mas isso dava o poder de direcionar a pesquisa e manipular segundo o próprio interesse, além de ficarem bem vistas na sociedade pelo investimento na educação. Nesse caminho, a medicina naturalista foi sendo considerada ultrapassada e ineficaz e a medicina alopática tornou-se a mais importante.

Não queremos com isso negar os benefícios da medicina e da indústria farmacêutica para a qualidade de vida humana. Os anestésicos, por exemplo, possibilitaram as cirurgias, os antibióticos, remédios de controle de diabetes, entre outros puderam aumentar a expectativa de vida. Mas não podemos fechar os olhos para os problemas, para o lado obscuro e o descontrole deste negócio. Queremos mais franqueza como, por exemplo, indicar o medicamento genérico também. E que as coisas erradas tenham fim, como as amostras de remédios tarja pretas que são oferecidos aos médicos nos consultórios (isso é proibido). Desejamos mais responsabilidade com a vida, porque “a cada 40 min uma pessoa é intoxicada por medicamento no Brasil”.

Quanto mais consumo mais dinheiro para a indústria farmacêutica e 20% desse lucro é investido num pesado marketing. Enquanto algumas informações importantes para a saúde são escondidas e impedidas de serem divulgadas. Durante quatro décadas a Alemanha liderou uma campanha em todos os países das Nações Unidas, que proibia as vitaminas e outras abordagens naturais de saúde “não patenteadas por eles”. Com a desculpa de defender o consumidor, os tratamentos naturais foram sufocados. A indústria farmacêutica jamais vai mostrar os efeitos curativos e preventivos das vitaminas, das terapias alternativas e da água, porque eles não trabalham com a saúde e sim com as doenças!

Outro grave problema é o aumento de diagnóstico de doenças mentais. Esse polêmico assunto tem gerado sérias discussões, porque atingiu um estágio absurdo e inadmissível. O diretor do DSM IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), o psiquiatra Allen Frances alerta sobre o perigoso aumento de diagnóstico. Numa entrevista ao jornal o Globo, o médico questiona o novo manual que é a referência para psiquiatras do mundo, porque algumas doenças mentais foram assim definidas por convenções, não há um exame preciso para isso. A gravidade é que dificuldades diárias, resultantes da nossa vida estressante, ganharam nomes de distúrbios no DSM. Isso significa que milhares de pessoas estão usando comprimidos sem necessidade e comprometendo a saúde. Segundo o médico essa tendência é influência da IF, que vende doenças e tenta convencer indivíduos de que precisam de remédios.

O doutor Allen esclarece para a gente algumas novas normas do DSM: “Uma tristeza normal se tornou “transtorno depressivo maior”; um esquecimento da idade é “transtorno neurocognitivo leve”; birras individuais do temperamento infantil se tornaram “transtorno disruptivo de desregulação do humor”; exagerar na comida virou “transtorno da compulsão alimentar periódica”; uma preocupação de um sintoma médico é “transtorno de sintoma somático”. O psiquiatra acrescenta ainda que em breve todos terão “transtorno de déficit de atenção e hiperatividade” (TDAH) e tomarão estimulantes. Ele alerta ainda, que enquanto remédios são prescritos sem necessidade, pessoas gravemente doentes são abandonadas nas ruas e em hospitais psiquiátricos inadequados. Segundo O psiquiatra, nos EUA, pessoas morrem mais por remédios prescritos do que por drogas ilícitas”.
Leia mais sobre esse assunto e a entrevista na integra em http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/a-perigosa-industria-das-doencas-mentais


Outra observação importante é que várias Crianças são diagnosticadas com doenças comportamentais e começam a fazer uso de um remédio chamado “Conserta”. Conserta o que? Sem precisão no diagnóstico e sem conhecer o ambiente que a criança vive é um ato criminoso prescrever uma droga que pode comprometer o desenvolvimento da criança. Mas com o DSM os psiquiatras e a IF estão judicialmente protegidos. Outra forma de proteção jurídica usada pela IF é a própria bula dos remédios, com a citação de possíveis efeitos colaterais (transtornos, distúrbios e surtos psicóticos, entre outros).

Ainda sobre os comprimidos para crianças, cérebros ainda no processo de formação, as sequelas podem ser irreversíveis, estamos na verdade contribuindo para uma sociedade doente. O que precisa ser considerado é que a tal doença comportamental, pode ser uma forma de chamar a atenção para outro problema, à criança pode ser vítima de maus-tratos, ter fome ou simplesmente ter carência de um abraço, afeto, atenção ou quem sabe ainda, pode ser apenas uma pirraça. Atenção pais, cuidado com as nossas crianças. O capitalismo não perdoa ninguém e por serem mais vulneráveis e dependentes, as crianças e idosos são alvos fáceis para esse mercado.
Alguns chamam de máfia do medicamento ou máfia dos laboratórios. São vendedores técnicos de drogas com respaldo legal. Aqui no Brasil arrecadam no mercado algo em torno de 70 bilhões de reais. Somos o país com mais farmácias nas ruas, temos diversas drogarias uma ao lado da outra e funcionando a todo vapor porque há demanda, isso significa que estamos nos intoxicando e vivendo com sofrimento. O fato é que não existem medicamentos sem efeito colateral, e um deles é o surgimento de novas patologias, então seu uso deve ser feito quando realmente necessário. Os antibióticos, por exemplo, vendidos durante décadas desordenadamente criaram bactérias mais poderosas e resistentes. Não importa se a curto ou longo prazo, mas os efeitos do uso de remédios certamente chegam.


Mas a farmácia encarou ao longo da história dois fortes inimigos, as vitaminas e as terapias alternativas. O primeiro porque a ciência descobriu que as moléculas naturais podiam salvar vidas e não podem ser patenteadas. O segundo por prevenir doenças e trazer um melhor funcionamento do metabolismo. Além de promover bem estar e aliviar tensões e estresses, um dos principais causadores das doenças modernas. Com base nessas informações, eu acredito que essas, junto com a informação podem ser ferramentas contra a medicina da doença. Claro que esse é um trabalho de formiguinha, mas enquanto as autoridades não tomam providências, e como envolve muito dinheiro, pode ser que nunca as tomem, nós precisamos nos mobilizar.
Acreditando em um mundo melhor, faço um apelo, que além dos cuidados consigo e com a sua família, você divulgue essas informações para o maior numero de pessoas. Essa será uma grande contribuição para o mundo.


Keitty Fernandes, Jornalista e Terapeuta Holística.

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Redação Rio Notícias

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