A história do Halloween e como ele chegou ao Brasil
Até os anos 80, começo dos 90 do século passado, pouco se sabia sobre o Dia das Bruxas – o Halloween – além do que se via em filmes e séries televisivas. Quem foi criança e assistiu ao filme ET, o extraterrestre, do diretor Steven Spielberg, no longínquo ano de 1982, viu o pequeno monstrinho “se fantasiar” de fantasma para poder participar da festa.
Hoje em dia, em muitos condomínios e bairros mais elitizados nas inúmeras cidades brasileiras, você já vê crianças fantasiadas pedindo doces ou prometendo travessuras (nunca realizadas) aos vizinhos mais próximos, quase sempre acompanhadas por um responsável.
Sim, isto já acontece aqui no Brasil! Se você não conhece a origem da festa no hemisfério norte, aqui vai um pequeno resumo sobre esta comemoração secular. Tudo teve origem antes da popularização do cristianismo, entre povos pagãos. Na época das colheitas, eles realizavam grandes festas em torno de fogueiras, com fartura de bebidas, comidas e danças.
Estas comemorações, dizem os grandes historiadores, deram origem às mais diversas festas das civilizações cristãs, vide o Natal e o São João. Além disso, a descendente direta foi o All Hallow’s Eve, em português a véspera do Dia de Todos Santos, em 31 de outubro. Para a popularização das festividades cristãs, muitas festas eram comemoradas no mesmo dia dos eventos pagãos.
Isso se misturou totalmente, num sincretismo natural e hoje já não há diferenças nos países originários da festa, Irlanda e Inglaterra. Ao colonizarem os Estados Unidos, eles levaram a festa para lá e ela acabou se modificando com a adesão das abóboras, por exemplo, elemento agora universal em alusão à folia.
Índice
Como a comemoração começou a acontecer no Brasil?
Muita gente assistia pela TV e perguntava sobre o motivo de não haver estas festas por aqui. Elas começaram tímidas, entre artistas ou grandes empresas multinacionais, mas caíram no gosto da criançada quando começaram a acontecer nas escolas de inglês, em maior ou menor escala. As fantasias despertaram o lado lúdico e a popularização foi inevitável.
Hoje em dia, clubes, lojas, sites de vendas, todos utilizam o tema do Halloween para incrementar suas festas, vendas e eventos no final do mês de outubro.
Começaram a fazer promoções e promover inovações sociológicas tendo as bruxinhas como tema.
É o caso da Lottoland – site de apostas lotéricas bem tradicional, válido no Brasil – que está promovendo uma ação comemorativa pra lá de especial. Eles aproveitaram a data e vão pagar uma quantia super especial a qualquer pessoa que aposte na Mega-Sena por lá.
Independentemente do valor pago pela loteria regular, eles vão complementar a premiação e entregar até 80 milhões de reais aos vencedores que fizerem sua fezinha utilizando a loteria especial de Halloween do Lottoland. Dificilmente você vai encontrar algo tão especial relativo à data. Ao invés de você gastar com o evento, pode acabar ganhando, e muito, com a festança!
Cultura e religião
Apesar do preconceito que alguns membros de religiões neopentecostais, pela utilização de elementos típicos de filmes de terror, como bruxas, diabinhos ou fantasmas, a festa não tem relação com crenças negativas. Estas fantasias são uma espécie de disfarce para enganar os maus espíritos.
Para o povo celta, as fogueiras serviam para guiar as almas e afastá-las dos rituais de bruxaria. E ir de porta em porta, recebendo bolos e doces, significava que aquelas almas estariam livres do mal. Nada a ver com satanismo ou outros boatos místicos.
Aproveite a festa, sem preconceitos. Aqueles que já viajaram para os Estados Unidos, Inglaterra ou Irlanda já viram a importância e a força que a comemoração tem por lá. Aqui, ainda é apenas um bom motivo para festejar!