Música e IA unem arte e denúncia no Dia da Não Violência
Som, dor e resistência: arte em homenagem às mulheres
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Em 25 de novembro, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher, um lançamento musical carrega mais do que ritmo. A cantora Nanda Black e o produtor DJ Marlboro unem forças em um videoclipe gerado por inteligência artificial para dar voz às mulheres que enfrentaram ou enfrentam a violência. O projeto transforma feridas em força e memória em ação.
Uma voz que rompe o silêncio
Nanda Black, que viveu na pele a violência doméstica enquanto criava seu filho pequeno, transforma sua trajetória em música. A artista compartilha que o clipe é “uma forma de me escutar e de dar voz àquelas que não tiveram voz.” O resultado é visceral e verdadeiro, refletindo superação, coragem e empoderamento.
Tecnologia como ferramenta de memória
DJ Marlboro, um dos pioneiros do funk carioca, vem explorando a inteligência artificial para dar vida a videoclipes com narrativas potentes. Ao se envolver com este projeto, ele explica que a IA ajuda a “dar forma à memória que ficou calada.” Ao lado de Nanda e do produtor Mag, a produção ganha contornos de manifesto visual e sonoro.
Um clipe para lembrar e transformar
O videoclipe é uma homenagem a todas as mulheres vítimas de violência. Carrega imagens que traduzem dor, cura, maternidade e libertação, construídas digitalmente com sensibilidade. Longe de buscar entretenimento, o trabalho propõe reflexão e reconhecimento, convidando o público a escutar com atenção e empatia.
Um chamado para a ação
Mais do que uma obra musical, o lançamento é um manifesto. A escolha da data ressalta a urgência da pauta e reforça que a violência contra a mulher ainda precisa de visibilidade, engajamento e políticas públicas eficazes. O projeto de Nanda Black e DJ Marlboro é um grito de alerta que chega embalado por arte, som e imagem.
Na união entre tecnologia e causa, o videoclipe assume o papel de ecoar histórias que não podem mais ser ignoradas. O lançamento no dia 25 de novembro não apenas lembra o problema, mas propõe ação, empatia e transformação.




