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Setembro amarelo: psicólogas promovem atendimento nas ruas do Rio

A quarentena, por conta da Pandemia do Covid 19, trouxe muitos transtornos à saúde, principalmente mental. Desta forma um grupo de Psicólogas têm feito um trabalho preventivo pelas ruas do Rio de Janeiro. Então sábado, dia 19, profissionais de saúde e educação estarão conversando e atendendo o público, na praça Roberto Silveira em Duque de Caxias, das de 9h às 12h, no setembro amarelo ( https://www.setembroamarelo.com/ ). Pois, segundo a Psicóloga Jéssica Parmanhani a depressão e ansiedade já são graves problemas mundiais e a Pandemia intensificou os sintomas.

– Neste “setembro amarelo” falar com a população para prevenir é fundamental. Consiste em um olhar para a vida com esperança.   Nos reunimos de forma voluntária nessa campanha, pois, compreendemos a importância de levar conscientização e informação para todas as pessoas, prevenindo novos casos de suicídio por meio da educação e oferecendo uma conversa aberta sobre esse tema – observa.

Setembro amarelo alerta para comportamentos que evidenciam sofrimento

Mesmo com tantas inovações tecnológicas, mudanças e evolução do ser humano, para Parmanhani infelizmente falar de suicídio ainda é tabu. Ela alerta que é necessário construir um discurso social ativo a respeito do suicídio, para auxiliar as pessoas com palavras e ações mais concretas e eficazes. A especialista em Gestalt Terapia orienta que a sociedade fique em alerta para determinados comportamentos e incentive as pessoas a buscar um ajuda profissional.

– Um indivíduo em sofrimento pode dar alguns sinais de alerta, que nem sempre são óbvios e podem variar, porém, quando identificados, deve-se procurar ou incentivar o atendimento médico e  psicoterápico, além de acolher e ouvir a pessoa sem julgamentos. Por isso é importante o setembro amarelo – ensina

Sinais de alerta que podem prevenir o suicídio

Expressões de ideias ou de intenções suicidas,

Ausência ou abandono de planos futuros, desesperança;

Isolar-se do contato social;

Apresentar mudanças de humor;

Sentir-se preso ou sem esperança sobre uma situação;

Demonstrar alterações de “personalidade”;

Aumento ou mudança do padrão do uso de álcool ou drogas;

Mudança importante da rotina;

Fazer coisas arriscadas ou autodestrutivas;

Dizer adeus às pessoas como se não fosse vê-las novamente.

A Psicóloga Jéssica faa questão de ressaltar que todas as profissionais estão respeitando as normas de segurança descritas pela OMS. Sendo assim estão usando máscara e com o distanciamento social o grupo distribui laços da campanha, máscaras, álcool em gel e panfletos de conscientização contra o suicídio. Com um grupo que inclui psicólogas, nutricionista e pedagogas, elas buscam alternativas para acessar as pessoas em maior amplitude, além dos consultórios.

– Através do apoio imprescindível da psicóloga Marta Silva coordenamos e construímos uma equipe que disponibiliza atenção e empatia contribuindo com o setembro amarelo. Mas não existe uma ‘receita’ para detectar seguramente quando uma pessoa está vivenciando uma crise suicida. Isso porque somos singulares e por essa razão é fundamental estarmos abertos para ouvir e acolher quem está próximo de nós. Mesmo uma breve troca de atenção e acolhimento, mostra às pessoas que elas não estão sozinhas, e podem procurar ajuda psiquiátrica ou psicológica – enfatiza Jéssica.

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