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Rota Gamboa apresenta dois espetáculos da Cia das Inutilezas


“Nãotemnemnome” e “Meu avesso é mais visível que um poste” estão na programação de agosto do teatro Galpão Gamboa

A Cia das Inutilezas, formada por Emanuel Aragão, Rossini Viana Jr., Liliane Rovaris e Maria Clara Horta, apresenta duas peças no Rota Gamboa, atual projeto artístico do Galpão Gamboa. Nos dias 11 e 12 de agosto (sábado e domingo), o grupo apresenta o espetáculo “Nãotemnemnome” e no final de semana seguinte, dias 18 e 19, é a vez de “Meu avesso é mais visível que um poste“. Os ingressos têm preços populares.

A Cia surgiu em 2007, em formato de núcleo de pesquisa, com o intuito de descobrir novas relações possíveis entre o teatro, o mundo contemporâneo e seu espectador. O grupo busca falar de pessoas no mundo, de personagens que poderiam ser qualquer um de nós e trazer o teatro para os dias de hoje.

Nãotemnemnome
Buscando mostrar que qualquer sujeito pode ser o outro, o quarto espetáculo da Cia das Inutilezas, “Nãotemnemnome”, leva para o palco uma montagem diferente e inusitada, criada a partir das histórias de vida do público.

Dividida em duas partes (primeiro e segundo encontro), a peça é uma experiência cênica pouco comum. Propõe a participação e um comprometimento real entre o público e a dramaturgia. O primeiro encontro é individual e acontece entre um espectador e um membro do espetáculo. Neste momento, com um questionário em mãos, perguntas são feitas e histórias são contadas – é uma grande entrevista sobre os pequenos detalhes da vida de cada um. Tudo o que é dito durante esta conversa será usado durante o segundo o encontro, o espetáculo propriamente dito.

O segundo encontro é coletivo. Os espectadores se unem aos atores para assistir as suas histórias em cena. Com uma encenação bastante dinâmica e coloquial, as narrativas são contadas seguindo uma única regra: só se pode contar uma história se ela não foi contada para você. O que cada ator constrói é uma versão de uma versão contada por outro ator, a partir da história que este último ouviu. Tudo é transformado pela escuta particular de cada um e as narrativas se diluem em subjetividades. Nenhuma história vale mais que a outra, não há moral, não há certo e errado, sagrado e profano. Você é sempre só mais um.

Ficha Técnica:
Direção: Emanuel Aragão
Dramaturgia: Emanuel Aragão em colaboração com o elenco
Elenco: Emanuel Aragão, Liliane Rovaris, Maria Clara Horta e Rossini Viana Jr.
Cenário da montagem original: Aurora dos Campos
Iluminação da montagem original: Tomás Ribas
Figurino da montagem original: Tarsila Takahashi
Fotos: Cláudia Elias e Renato Mangolin
Produção: Liliane Rovaris e Rossini Viana Jr.
Realização: Cia das Inutilezas

Serviço:
Nãotemnemnome
Datas e horários: 11 de agosto, às 21h, e 12 de agosto, às 20h
Local: Galpão Gamboa
Endereço: Rua da Gamboa, 279 – Centro – RJ
Telefone: (21) 2516-5929
Ingressos: R$10 (inteira) / R$5 (meia) para estudantes e idosos / R$1 para moradores dos bairros da Zona Portuária apresentando comprovante de residência.
Vendas de Ingressos:
– No Galpão: Terça a quinta: de 14h as 19h (Nos dias de espetáculo a bilheteria funciona das 14h até a abertura da sala ou até esgotarem os ingressos)
– Na Pequena Central (Rua Conde de Irajá, n° 98 – Botafogo): Terça a Quinta: de 10h as 16h
Capacidade do teatro: 80 lugares
Classificação etária: 14 anos
Duração: 150 minutos

Meu avesso é mais visível que um poste
Quinta peça da Cia das Inutilezas, “Meu avesso é mais visível que um poste” conta a história da visita de uma família a um antigo sítio que acaba de ser vendido. No palco, dois irmãos, uma irmã, uma cunhada, a sua irmã e um agregado, passam dois dias no sítio quase abandonado, tentando separar caixas e objetos que devem ser retirados de lá antes que o lugar seja vendido. Nesse período, tudo vem à tona: lembranças, acontecimentos, projeções, faltas e desejos.

O roteiro do espetáculo surgiu a partir de histórias de moradores solitários do Rio de Janeiro. O grupo colocou um anúncio nos jornais, com as seguintes frases: “Procura-se pessoas que morem sozinhas na cidade do Rio de Janeiro interessadas em participar de um trabalho artístico durante uma semana. Paga-se bem”. Cada participante selecionado recebeu um caderno de capa vermelha e um de capa preta. O primeiro foi preenchido com projeções e desejos do dia, o que se esperava dele. O segundo, com as lembranças deste mesmo dia. Durante este período, os nove idealizadores do espetáculo também cumpriram a mesma tarefa.

Depois de uma semana, os cadernos foram entregues aos dramaturgos, que realizaram uma primeira seleção do material. A partir disso, fragmentos destes diários foram combinados com a estrutura narrativa do dramaturgo russo Anton Tchekhov. O texto do espetáculo conta também com fortes influências das obras literárias de Albert Camus, Marcel Proust e Macedonio Fernández e das obras cinematográficas de Tsai Ming-Liang, Lucrecia Martel e Charlie Kaufman.

Em cena, o palco é preenchido apenas por uma piscina de grandes dimensões e por uma tela ao fundo. Nela são revelados os pensamentos dos atores, das personagens e dos espectadores. Mergulhos radicais em intimidades alheias, atravessados por uma construção critica a respeito de si mesmo e da vida.

Ficha Técnica:
Direção e Dramaturgia: Emanuel Aragão
Idealização e Pesquisa: Emanuel Aragão, Julia Lund, Liliane Rovaris, Michel Blois e Rossini Viana Jr.
Elenco: Arthur Schmidt, Carolina Bianchi, Gabriel Pardal, Liliane Rovaris, Michel Blois, Rossini Viana Jr., e Thiare Maia
Assistência de direção: Maria Clara Horta
Cenário, Iluminação, Figurino e Trilha: Arthur Schmidt, Carolina Bianchi, Emanuel Aragão, Gabriel Pardal, Liliane Rovaris, Maria Clara Horta, Michel Blois, Rossini Viana Jr. e Thiare Maia.
Musica Original: Bruno Di Lullo e Thiare Maia
Fotos: Renato Mangolim
Programação visual: Felipe Braga
Produção: Allan Ferral
Realização: Cia das Inutilezas

Serviço:
“Meu avesso é mais visível que um poste

Datas e horários: 18 de agosto, às 21h, e 19 de agosto, às 20h
Local: Galpão Gamboa
Endereço: Rua da Gamboa, 279 – Centro – RJ
Telefone: (21) 2516-5929
Ingressos: R$10 (inteira) / R$5 (meia) para estudantes e idosos / R$1 para moradores dos bairros da Zona Portuária apresentando comprovante de residência.
Vendas de Ingressos:
– No Galpão: Terça a quinta: de 14h as 19h (Nos dias de espetáculo a bilheteria funciona das 14h até a abertura da sala ou até esgotarem os ingressos)
– Na Pequena Central (Rua Conde de Irajá, n° 98 – Botafogo): Terça a Quinta: de 10h as 16h
Capacidade do teatro: 80 lugares
Classificação etária: 14 anos
Duração: 90 minutos

Sobre o Rota Gamboa:
Entre os meses de março e setembro, o Galpão Gamboa, dirigido por Marco Nanini e Fernando Libonati, recebe o projeto artístico Rota Gamboa. A programação conta com espetáculos de teatro adulto, infantil e dança que apresentados a preços populares. A ideia da curadoria de César Augusto é selecionar espetáculos de companhias de repertório com a finalidade de promover uma visão mais ampla das escolhas artísticas de cada grupo. O Rota Gamboa faz parte do Prêmio PRO-CULTURA de fomento as Artes Cênicas promovido pelo Ministério da Cultura e a FUNARTE. Marco Nanini recebeu o Prêmio Faz Diferença, do Jornal O Globo, na categoria Especial, por seu trabalho como ator e criação do Galpão Gamboa, enquanto o projeto que antecedeu o Rota Gamboa, o Gamboavista, está concorrendo ao Prêmio APTR de Teatro, também na categoria Especial.

Assessoria de Imprensa:
,RPM Comunicação
Érica Avelar – [email protected] – (21) 3478-7437 / 8272-2337
Marina Avellar – [email protected] – (21) 3478-7414 / 8272-2335

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Redação Rio Notícias

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