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Botafogo surpreende Universitario em contra-ataques; veja as notas

Vitória confirmou a classificação alvinegra, veja como foram as atuações

Tchê Tchê, do Botafogo, e Murrugarra, do Universitario, durante jogo da Libertadores.
© Getty ImagesTchê Tchê, do Botafogo, e Murrugarra, do Universitario, durante jogo da Libertadores.

Universitario e Botafogo mediram forças às 19h, no estádio Monumental de Lima. Ambas precisavam do resultado positivo para sonhar com a classificação direta no grupo, e a partida foi feita em tempo real no site do Bolavip Brasil.

O primeiro tempo até que foi equilibrado, com muitas faltas cometidas e nenhuma finalização no alvo. O time da casa teve maior posse de bola, mas pouca criatividade e não colocou John para trabalhar apesar das muitas investidas pelos lados do campo, em especial nas costas de Hugo.

A falta de pontaria dos peruanos facilitou as ações de um Botafogo que não conseguiu conectar bons contra-ataques com a dupla Júnior Santos e Luiz Henrique, apagado, embora o Glorioso tenha pedido pênalti em bola na mão de zagueiro. Foram 45 minutos sem inspiração, sem emoção e sem gols.

A partir da segunda etapa, o jogo mudou com uma efetividade maior. Ainda que os peruanos insistissem na velocidade e em cruzamentos na área facilmente rebatidos pelo angolano Bastos ou parados pelo goleiro John, os brasileiros contra-atacavam.

Em dado momento na segunda etapa, o Universitario arriscava mais, mas um contra-ataque encaixado do Botafogo foi fatal para a vitória, e a mexida de Artur Jorge foi fundamental, curiosamente em uma jogada de Savarino pra Jeffinho receber dentro da área e marcar o gol que garantiu a classificação dos cariocas para as oitavas de final.

Notas do Botafogo:

John: 6,5

Foi muito seguro quando acionado e fez grandes defesas na primeira etapa que ajudaram a garantir o resultado a favor do time alvinegro.

Damián Suárez: 6,0

Na atuação defensiva, fez o necessário para que o Botafogo não sofresse pelo seu lado, ainda que tenha sido concentrado pelo lado de Hugo. Na ofensiva, deixou a desejar no apoio, mas ainda fica com a atuação na média.

Lucas Halter: 6,5

Uma atuação boa e segura, que certamente era o que o zagueiro, tão criticado pela torcida alvinegra, precisava. Foi muito bem nas jogadas por baixo, e completou a dupla com Bastos.

Bastos: 7,5

Uma atuação fantástica do angolano, que exceto por um lance no primeiro tempo em que esteve fora do timing certo na bola, acertou quase todas pelo alto, e esteve quase sempre na hora certa e no momento certo.

Hugo: 5,0

Uma atuação bem abaixo da média e complicada, especialmente porque os ataques do Universitario ocorriam pelo seu setor, e não conseguia dar cobertura correta.

Danilo Barbosa: 6,5

Defensivamente muito bem, tendo ganho boa parte dos duelos, apesar de ter recebido um cartão amarelo que poderia ser evitado, e que certamente pesou para ser substituído.

Marlon Freitas: 6,0

Um jogo seguro defensivamente, em que fez bons cortes, boas jogadas, mas em dado momento pareceu um pouco mais burocrático em relação ao que se pedia para a partida na fase ofensiva.

Tchê Tchê: 5,0

Passou por um problema de um jogador multifuncional, o de estar atuando por diversas funções de campo, mas neste jogo, não conseguiu fazer bem nem pela ponta, nem ala, muito menos volante ou meia.

Luiz Henrique: 4,5

Atuação muito apagada. Erros em excesso, desde a condução de bola, ao fato de ser desarmado muito facilmente pelos defensores, até a conclusão de jogadas, o que fez ser justamente substituído.

Savarino: 6,5

Uma atuação de qualidade, com boa movimentação, e que gerou o gol alvinegro na partida, em um lance de rápido passe, o que é uma característica positiva do jogador venezuelano.

Júnior Santos: 6,5

O termômetro alvinegro. Quando está bem no jogo, o Botafogo costuma atuar bem. Por conta disso, teve boa atuação na criação de jogadas, embora finalizando menos que o de costume.

Artur Jorge: 6,5

Atuação inteligente por encaixar a leitura de jogo quando o duelo pedia velocidade, e uma boa colocação atuando nos erros da equipe peruana. Pode melhorar o desempenho, uma vez que numericamente trabalhou pouco, mas em termos de resultado, é o paraíso.

Jeffinho: 7,0

Sua entrada foi fundamental para ganhar o jogo, não apenas pelo gol marcado e pela frieza na finalização, mas também pela boa atuação no lado direito, que não é o dele.

Gregore: 6.0

Deu combatividade ao meio-campo do Botafogo, que a partir dali, cresceu de vez na fase defensiva ao longo da partida, especialmente quando o time esperava pelo jogo.

Patrick de Paula: s/n

Importante tempo para minutagem, mas pouco pra avaliação.

Yarlen: s/n

Poucos minutos para avaliação em campo.

Universitario: 5,0

Desperdiçou muito quando o jogo teve sob suas mãos. O trabalho de Fabián Bustos, conhecido no Brasil pela passagem no Santos, teve baixa efetividade, em um contexto que já não aconteceu pela 1ª vez nessa Libertadores, e desta vez, custou caro à equipe peruana.


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Redação Rio Notícias

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