Boa pergunta para colocar muita gente para pensar.
O clássico conto infantil se refere a formiga que trabalha de sol a sol, para nada lhe faltar no inverno. Já a cigarra, bem menos preocupada, vive a cantar e encantar…
Na sua opinião caro leitor, quem está certa?
Essa mesma pergunta me fiz, pois em tempos de Pandemia os pensamentos vão longe concordam?
Eu pessoalmente me peguei assustadoramente com a certeza de ter sido formiga até hoje, me violentando em meus desejos de ser uma Cigarra, nem que fosse de vez em quando.
Nossa! Como dói fazer esta descoberta. Um vazio se abre no peito e na mente, sem novas perspectivas e nem projetos.
Enquanto formiga, trabalhava e só trabalhava, vestia uma maquiagem e sem dó nem piedade me negava pequenos prazeres e desejos…
Que triste!
Mas se eu fosse uma cigarra onde eu estaria? E minha família como estaria?
De novo se abre um outro buraco no peito. Haja buraco para fechar…
Isso faz algum sentido?
SIM MEUS CAROS, FAZ TODO SENTIDO.
Porque não podemos ser um pouco formiga um pouco cigarra, prestigiando (sem exageros) nosso trabalho e prestigiando mais ainda os nossos prazeres.
Um não anula o outro, tomei consciência disso agora. Não é preciso saber tudo, não é preciso ser sempre forte. Podemos e devemos chorar quando sentirmos vontade.
Estou muito feliz em ter finalmente tido a coragem de ver o que a tempos já estava bem claro diante dos meus olhos e da minha exaustão.
O importante disso tudo é poder dividir com vocês, e que de alguma forma, isso sirva de lição prática. Podemos e devemos ser um pouco cigarra e um pouco formiga. Isso se chama A vida é para ser vivida!
Eu sou Edvânia Tolêdo
Estou atualmente como presidente da cooperativa Auxilium – https://coopauxilium.com.br/ – trabalhando com mulheres em sua amplitude no cuidar. A Coopauxilium, há mais de 5 anos, oferece cuidado humanizado, de excelência, auxiliando pacientes e seus familiares, atuando tanto em residências, quanto em clinicas e hospitais de referência no Rio de Janeiro
