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Hipertensão compromete qualidade de vida e pode matar

Uma das doenças mais comuns no mundo e que afeta cerca de 36 milhões de brasileiros a Hipertensão é muito perigosa. Caso não seja controlada e devido as suas principais complicações como acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, insuficiência renal, aneurismas e obstrução da irrigação das pernas, pode ser fatal. O cardiologista Ênio Usíglio explica que o mais importante é o paciente se cuidar pois muitas vezes a hipertensão está diretamente relacionada a alimentação inadequada, sedentarismo, obesidade e estresse.
– Medidas simples como evitar o excesso de sal nos alimentos e aderir uma rotina de exercícios físicos, que se adequem as demais atividades diárias, podem ser eficazes para manter o controle da pressão. E na terceira idade os riscos da hipertensão aumentam significativamente, pois estatísticas mostram que aos sessenta anos, metade da população é hipertensa. Já aos oitenta, esse número sobe para mais de 70%” – observa o cardiologista.
Apesar dos fatores que levam à hipertensão serem variados, como condições genética e avanço da idade, médicos são unânimes em afirmar que os maus hábitos diários são os principais agravantes para pressão alta e suas consequências. Destacando a atividade física como ponto chave, Usíglio considera indispensável, não só para prevenir a pressão alta, como também para a melhora do condicionamento cardiovascular como um todo. Além de contribuir para o controle da pressão, trazem resultados como controle da frequência cardíaca, diminuição dos níveis de triglicerídeos, além de auxiliar no metabolismo da glicose. “É importante lembrar que as atividades físicas não devem ser iniciadas sem a orientação de um especialista”- enfatiza. Quanto a famosa aferição da pressão, o cardiologista alerta
– Para o correto diagnóstico e acompanhamento da hipertensão arterial é necessário a observação da pressão tanto no ambiente médico, quanto no ambiente em que o paciente vive a maior parte do tempo. Dentro do ambiente médico várias pessoas apresentam uma reação de alerta, elevando falsamente a pressão arterial, induzindo ao erro no diagnóstico. Há ainda um grupo de pessoas que apresentam um comportamento oposto: Normalizam a pressão na presença do médico, o que também induz ao erro.

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