Em Diários de Emergência Covid-19 brasileiros de todo mundo contam histórias de confinamento
Da crise à criatividade surgiu uma forma de extravasar: Diários de Emergência
Retornando ao Brasil foram produzidos dois números sobre os seis anos das rodas de leitura, com relatos de participantes das oficinas de literatura do Brasil, Angola e Moçambique. E quando a Dra. Miriana preparava nova edição do jornal colaborativo, sobre poesia falada, veio a Pandemia. Desta forma para ela ficou sem sentido publicar algo com saraus e slams cancelados. “Fazer um jornal que não vamos imprimir e circular como fizemos ano passado? Por algumas semanas, tudo pareceu perder a importância e o sentido” – se questionou. Mas a paixão pela arte, pela literatura e pela cultura criaram uma espécie de resistência ao confinamento, não só para ela como para vários outros autores. Então graças a crise sanitária nasceu o projeto especial Diários de Emergência Covid-19 que traz narrativas divididas em três números: ‘Brasileiros no Exterior’; ‘Brasil, Norte a Sul’ e ‘Rio de Janeiro’.
A literatura virou uma válvula de escape no confinamento
Então incentivando outras pessoas a escrever como estavam lidando com a Pandemia e o confinamento, Miriane Peregrino passou a receber relatos diários. Com tantos sentimentos no papel , segundo ela, muitos autores relatavam que acabou servindo como uma terapia. “Alguns retomaram o hábito de escrever cartas e falaram que os diários ajudavam a reduzir a ansiedade, como um processo terapêutico. Recebemos textos de brasileiros pelo mundo com histórias e vivências diferentes na pandemia” – conta . Sendo assim a primeira edição digital do Diários de Emergência Covid19 foi ‘Brasileiros no Exterior’, com textos de brasileiros em países como por exemplo Angola, EUA, Tailândia, Austrália, Portugal, Alemanha e Peru. O segundo ‘Brasil, Norte a Sul’ traz textos de todas as regiões do país. Já o terceiro ‘Rio de Janeiro’ narrativas de moradores de favelas cariocas como Maré, Cerro Corá e Vila Autódromo, mas também diários de moradores de Itaboraí, Maricá e Niterói.
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