Foi num baile, em 1961, quando o Sr. Orlando, dançarino assíduo nas festas do Mackenzie, viu a D. Arlete. Graças a uma amiga que atuou como “cupido” eles se conheceram e como a esposa lembra, “foi bater o olho e nos apaixonarmos.
A história de Orlando Castro Couto, 83 e Arlete Matriciano Couto, 76, se confunde com diversos momentos marcantes do Sport Club Mackenzie. Para eles os tempos mudaram muito, mas os clubes ainda proporcionam espaços saudáveis para as famílias. Tanto que nestes 58 anos de relacionamento a família do casal sempre frequentou o Mackenzie.
– Entre namoro e noivado foram quase três anos, porque naquela época existia ‘namoro e noivado’, agora é diferente….e foi amor à primeira vista. Nos apaixonamos e casamos graças ao Mackenzie. Os clubes ainda são locais que promovem encontro entre famílias, que se conhecem e se divertem, criando novas amizades. Estamos muito felizes aqui no Mackenzie – Destacou Arlete Couto, 76 anos.
Sócio do Mackenzie desde 1955, Orlando viu grandes momentos no clube do Méier, em shows que assistiu como por exemplo de Roberto Carlos e Clara Nunes e fases em que o clube dominou o basquete e o futsal, numa época de ouro do esporte. Apesar do momento bastante complicado para quase todos os clubes do Rio, eles acreditam que a administração e o relacionamento com os sócios é a chave para o sucesso.
– Eu vi o grande Feitosa do Basquete e um baixinho, o Guedes, que jogava muito Futsal! A torcida gritava, ‘vai Guedes!” e ele fazia grandes jogadas. Apesar de tudo ter mudado, graças a volta do Eugênio o Mackenzie está bem melhor, ele é o administrador que o Mackenzie e qualquer clube precisa, um exemplo. O Eugênio é muito humilde, está sempre aqui entre a gente, indo de mesa em mesa, convive, brinca com os sócios, porque o presidente tem que estar entre os sócios. A esposa dele, a Vera é muito solícita e o vice-presidente Paulo Amado é muito gente boa, brinca demais. Todos aqui são muito agradáveis – destacou o casal Orlando e Arlete
