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A criação do PDF e a sua evolução enquanto meio de preservação de documentos

O formato de arquivos PDF foi criado em 1991 por Dr. John Warnock, fundador da Adobe, empresa detentora do formato. O nome escolhido para o projeto foi ‘’The Camelot Project’’, e nasce com o objetivo de permitir que o utilizador do formato pudesse abrir, guardar e enviar documentos facilmente, tornando também fácil o processo de impressão dos mesmos.
Foi apenas um ano depois, em 1992, que o nome é formado, Portable Document Format, ou PDF.

No mundo dos negócios o PDF foi ganhando enorme notoriedade ao longo dos anos, sendo uma ferramenta essencial para qualquer empresa. Um dos principais motivos desta adoção é a segurança do arquivo, permite forte encriptação e é o ideal para manter arquivos seguros. É também muito fácil a edição de um PDF, tanto localmente, num computador, como online, como por exemplo, aqui. Outro dos fatores determinantes é o fato de manter a qualidade do seu conteúdo num tamanho reduzido quando comparado com tipos de arquivos concorrentes. O fator ‘’tamanho’’ também é fortemente tido em consideração no que toca a partilha do documento, facilitando o envio do mesmo.

Com todas estas vantagens, o formato de arquivo PDF tornou-se o lider no mercado, sendo que de todas as vantagens acima referidas, a que lhe dá mais valor é a possibilidade de preservação de documentos a longo prazo. Há outros formatos que o permitem, sendo um exemplo o TIFF, no entanto, este formato não permite a pesquisa no seu conteúdo e também não é um tipo de arquivo com um tamanho reduzido, por norma.

A criação do PDF e a sua evolução enquanto meio de preservação de documentos
imagem: Canva.com

Por estes motivos, um grupo de organizações submeteram à ISO (International Standard Organization) um suporte eletrônico de preservação a longo prazo, sendo este suporte, o PDF.
Foi eleito então um novo formato para a preservação de documentos eletrônicos, tendo sido homologado como norma ISO 19005-1:2005, que teve efeito em Setembro de 2005, e que foi dado o nome de PDF/A-1 e que foi baseado na referência PDF 1.4 da Adobe.
No entanto, o PDF/A-1 não permitia transparências, camadas, nem anexo, também não permitia a compressão JPEG 2000, nem a inclusão de multimidia.

Foi então lançado ao PDF/A-2 com a norma ISO 19005-2:2008, que é uma evolução do PDF/A-1, mas com algumas adições, sendo as mais sonantes, a adição da compressão JPEG 2000 e inclusão de transparências, camadas e anexos.

Mas a evolução não ficou por aqui, em 2012 é lançado o PDF/A-3, com a norma ISO 19005-3:2012, e que é virtualmente idêntico ao PDF/A-2, sendo a única diferença o fato de permitir qualquer arquivo como anexo.

O PDF/A-3 foi o standard durante longos anos, até que, em 2020, é lançado o PDF/A-4, com a norma ISO 19005-4:2020, que vem permitir a compatibilidade com o PDF 2.0 para além de tudo o que o PDF/A-3 já permitia.

É então, hoje em dia, este o standard no que toca à preservação de documentos a longo prazo.

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Redação Rio Notícias

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