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A Ciumenta é uma obra que se destaca por sua combinação única de comédia e drama, oferecendo uma reflexão profunda sobre as complexidades da alma feminina. A protagonista, em sua jornada de autoconhecimento, não só confronta seu ciúme doentio em relação a um marido que não se encaixa nos padrões tradicionais de atração, mas também revisita episódios marcantes de sua vida, desde os relacionamentos passados até os primeiros passos em sua carreira artística.
O formato do monólogo, que ocorre em um camarim, permite uma conexão íntima entre a personagem e o público, criando um espaço propício para a confissão e a autoanálise. Os autores, Renata Brás e Samira Ramalho, junto à supervisão da psicanalista Fabiana Guntovich, trazem uma abordagem sensível e incisiva a temas como ansiedade, autoestima e sexualidade, que ecoam fortemente na contemporaneidade.
Através da lente tragicômica, a peça explora a vulnerabilidade e a força da mulher, revelando como o ciúme pode ser tanto uma barreira quanto um catalisador para o crescimento pessoal. Com um toque de humor, a protagonista desafia as expectativas e preconceitos, levantando uma série de questionamentos sobre amor, aceitação e autoimagem. Assim, A Ciumenta se configura como uma obra pertinente, que proporciona não apenas entretenimento, mas também uma oportunidade de reflexão sobre a complexidade das relações humanas.
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