A brincadeira ficou séria
A transição da vida infantil para a pré-adolescência sempre foi um tanto conturbada. É a época em que os garotos querem impressionar as meninas, “tiram sarro” dos colegas, surgem os apelidos na tentativa de ser popular e descolado. Mas o que era uma simples brincadeira entre amigos, tornou-se um crime.
O termo Bullying é usado para caracterizar o ato de bater, zombar, ridicularizar ou colocar apelidos no coleguinha da escola. Esses hábitos das crianças passaram a ficar preocupantes a partir do momento em que alunos começaram a chegar em casa com hematomas. Fato que obrigou autoridades a tomarem providências.
Grande parte da população brasileira tem ficado indignada por essa “nova lei”, já que nunca havia sido discutida antes de surgir o vídeo viral de um aluno nos Estados Unidos apanhando de um grupo de meninos. Fato que levantou diversos questionamentos no Brasil.
Acredita-se que foi uma forma de imitar para parecer ser um país “consciente”. Até porque não existe uma lógica para aplicar uma lei onde não pode haver punição para menores de idade. Pelo menos não nesse caso. O contrário dos Estados Unidos, que tem Responsabilidade Penal Juvenil, a partir dos 12 anos de idade, onde os adolescentes podem ter mesmas punições que um adulto, inclusive pena de morte.
De acordo com psicólogos e pedagogos, o bullying pode causar sintomas como: distúrbio de sono, problemas de estômago, transtornos alimentares, irritabilidade, depressão, pensamentos destrutivos, entre outros. Porém, muitas pessoas acham essas análises exageradas.
A prática vem sendo cada vez mais ridicularizada, pelo fato de tudo ser bullying. Diversas outras gerações anteriores já passaram por muitas brincadeiras do tipo e hoje são pessoas que levam uma vida normal, sem nenhum problema psicológico ou psiquiátrico.
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