Organização Mundial da Saúde revela o nível de eficácia dos métodos contraceptivos
Quantas mulheres você conhece que engravidaram utilizando algum método contraceptivo? Quantas delas se sentiam seguras com esses métodos e descobriram, depois, que estavam totalmente desprotegidas e por isso não evitaram a gravidez?
A Organização Mundial da Saúde – OMS, divulgou a eficácia dos métodos anticoncepcionais, como um alerta para que todos eles sejam utilizados adequadamente ou, até mesmo, substituídos por novos cuidados para definitivamente evitar uma gravidez indesejada.
De acordo com o estudo, mesmo sendo o método mais popular e, aparentemente mais eficaz, o preservativo masculino, a “camisinha”. tem até 2% de chance de possibilitar uma gravidez, percentual que aumenta para 15% se não for colocada corretamente. A versão feminina da “camisinha” evita até 95% das chances de fecundação do óvulo, número que cai para 79% quando não utilizada de acordo com as especificações.
Você sabia?
Ainda de acordo com a OMS, os medicamentos que mais interferem na eficácia da pílula anticoncepcional são os inibidores de protease ritonavir, inibidores da transcriptase reversa não nucleotídeo, anticonvulsivantes fenitoína, primidona, carbamazepina, topiramato, oxcarbazepina, lamotrigina e barbitúricos. Por isso, caso precise tomar algum desses tipos de remédios, é importante com seu médico a interação desses compostos com a pílula.
Em segundo lugar no quesito popularidade, a pílula anticoncepcional, quando tomada regularmente, exatamente como prescreveu o médio e de acordo com as instruções da bula, apresenta um índice de apenas 0.3% de chance de possibilitar uma gravidez indesejada. Porém, tomar de forma desregulada ou usar outros medicamentos junto com a pílula afetam essa eficácia, subindo o índice para 8%.
Um espermicida, mesmo que aplicado corretamente, de acordo com as indicações médicas e do produto, ainda oferece 18% de chances de gravidez e esse número pode chegar a até 29% se as instruções de uso não forem seguidas corretamente.
Menos utilizado, o diafragma deixa uma margem de 6 % de chance de que aconteça uma gravidez, quando utilizado na posição correta. Se colocado incorretamente, essas chances sobem para 16%.
Os modernos adesivos anticoncepcionais também apresentam riscos caso a mulher esqueça de trocá-los- o índice de 0.3% de chances engravidar sobre para 8%. A mesma variação acontece com os anéis vaginais, se não for bem colocado.
As injeções anticoncepcionais apresentam um risco de até 3% caso não sejam armazenadas em um local adequado ou, não sejam aplicadas na data correta.
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