Gamificação e fidelidade substituem bônus fáceis na nova fase do mercado de apostas
Operadoras apostam em promoções e programas de fidelidade para reter jogadores de títulos como o Fortune Ox
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Com a promulgação da Lei nº 14.790/2023, o Brasil iniciou a regulamentação oficial das apostas em esportes e jogos de cassino online. A norma estabelece exigências de licenciamento, regras de transparência e medidas de proteção ao consumidor.
Desde o início de 2025, apenas empresas autorizadas pela Secretaria de Prêmios e Apostas podem operar legalmente em todo o país. As restrições reduziram o espaço para ações de marketing agressivas e direcionaram o foco do setor para retenção e conformidade.
Operadoras têm adotado estratégias de engajamento baseadas em gamificação, recompensas e personalização. O movimento reflete uma adaptação do mercado às novas condições regulatórias e ao aumento da fiscalização estatal.
Jogos de cassino populares
De acordo com os dados de setembro do cassino da KTO, mais de 93% de toda a atividade no cassino online ocorre nos jogos de slots. Entre os destaques estão o KTO Big Bass Splash, jogo com design exclusivo da bet, e o Fortune Tiger, mais conhecido como ‘jogo do tigrinho’.
Outros títulos da mesma série aparecem no ranking de slots mais populares. Entre eles, o Fortune Ox, apesar de ser menos popular — com 19,27% de popularidade —, ainda assim ocupa a 7ª posição no ranking do mês.
Em paralelo, o Clube KTO mantém a atração do cassino: torneios válidos para apostas a partir de R$ 1 (exceto jogos do tipo crash) distribuem prêmios diariamente, com leaderboard público (pelas iniciais). Em termos de estratégia, a soma desses benefícios — pontuação por mérito, prêmios recorrentes, calendário com ápice competitivo e comunicação clara de regras — compõem um ecossistema que estimula a fidelidade.
Regulação e confiança
De acordo com um estudo da ENV Media sobre jogadores de alto valor, 12% dos jogadores ativos com dinheiro real pertencem à classe A, fatia maior que a participação desse estrato na população; o recorte reforça que renda e acesso influenciam frequência e ticket de apostas. Ou seja, há nichos de alto valor (VIP) cuja retenção depende de benefícios claros e experiência consistente.
Em percepção pública e regulação, a ENV captou um desejo de ordem: 84% dos respondentes dizem ser importante que empresas obtenham licenças brasileiras; 92% pedem clareza regulatória e 87% apoiam que as casas sejam registradas, licenciadas e tributadas no Brasil — sinais de que confiança e compliance viraram drivers de preferência de marca acima de bônus irresponsáveis em jogos populares como Fortune Ox.
Expansão do setor
O pano de fundo dessa curva ascendente é um setor de bets que ganhou tração econômica após o marco regulatório: 17,7 milhões de brasileiros apostaram no 1º semestre de 2025, com faturamento de R$ 17,4 bilhões; 78 empresas — somando 182 marcas — operam licenciadas no país, em um modelo que exige R$ 30 milhões por autorização e fortalece emprego, arrecadação e segurança do consumidor (com medidas como proibição de crédito a novos apostadores e verificação por CPF e reconhecimento facial).
Para as bets legalizadas, esse ambiente cria a moldura ideal: clareza de regras, proteção ao usuário e previsibilidade para investir em programas de fidelidade — o combustível que sustenta a popularidade de Fortune Ox e de outros títulos autorais, garantindo que o entretenimento avance de rodada em rodada sem perder o compasso econômico que hoje pauta o setor.
O pano de fundo desse movimento é um setor em expansão: no primeiro semestre de 2025, 17,7 milhões de brasileiros apostaram, movimentando R$ 17,4 bilhões. Atualmente, 78 empresas (182 marcas) operam licenciadas no país, em um modelo que exige R$ 30 milhões por autorização e fortalece emprego, arrecadação e proteção ao consumidor.




